terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Na biblioteca do Congresso, turista não toca em livros

Folha de São Paulo - 27/11/2008 - por Heloisa Lupinacci

Como turista, você só vai poder dar uma espiada, a partir de um balcão vedado com vidro, na sala de leitura. A biblioteca do Congresso, no prédio Thomas Jefferson, em Washington (Avenida Independence, esquina com a rua 1; Seg. a sáb., das 10h às 17h), é um passeio que deixa o visitante entre a estupefação e a frustração. Para amenizar a frustração, as exposições temporárias compensam a ausência de contato com os livros por meio de computadores acionados pelo toque sobre a tela em que é possível, por exemplo, folhear páginas virtuais de volumes da biblioteca de Thomas Jefferson ou os rascunhos da Constituição norte-americana. Mesmo para quem não queria ver livro algum, a visita vale pela beleza do prédio, de 1897. A história da biblioteca é marcada por dois incêndios. Antes de ser instalada em um prédio à parte, ela ficava no Capitólio. Veio a guerra Anglo-Americana e, em 1814, as tropas inglesas incendiaram o Capitólio. Com a biblioteca reduzida a cinzas, Thomas Jefferson vendeu a sua coleção de livros ao Congresso. Eram quase 6.500 volumes - parte dos quais o turista pode folhear virtualmente no tal computador.

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