sábado, 21 de fevereiro de 2009
Stratovarius - A Million Light Years Away
Reparem que o início da musica do stratovarius parece com Roberto Carlos, "a verdade a divisão ritmica é quase a mesma e as notas também, acho que nem o Roberto Carlos nem os caras do Stratovarius imaginam isso" (Marcello Vaisesia). Que coisa, não?
Danilo Gentili - Rimas Iradas
Para quem não conhece, o Stand Up Comedy é um gênero de humor baseado na improvisação (parcial) e na ausência de elementos cenográficos. Ou seja, o que sobra é um comediante em pé (stand up) e sozinho num palco. Fica a dica. É demais!
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Tarja Turunen-- Warm Up Concerts 2007
Futebol dos Filósofos - Monty Phyton
Futebol dos Filósofos (dublado)
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
O Big Brother tem novidades, mas nunca perde a essência
Cintian Moraes
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Guia prático da nova ortografia ed. Melhoramentos
Site que corrige seu texto de acordo com a nova ortografia!
Eu usei a frase "As conseq€ ¦üências do anti-semitismo s€ ¦ão desastrosas, uma p€ ¦éssima id€ ¦éia", como exemplo e o site me retornou: "As consequencias do antissemitismo s€ ¦ão desastrosas, uma p€ ¦éssima ideia". Neste acordo que rege as mudan€ ¦ças em nossa L€ ¦íngua, o Brasil ter€ ¦á at€ ¦é 20/12 para se adaptarOBS: se vc usa o Mozzilla firefox, copie o endere€ ¦ço daqui e cole no Mozzilla
Exposição aborda história do idioma alemão
Mostra expõe a variedade do alemão e seu desenvolvimento desde os cantos medievais até a linguagem das mensagens de texto. Depois de Bonn, Instituto Goethe levará a exposição pelo mundo durante oito anos. O momento não poderia ter sido mais adequado, por mais que tenha sido mera coincidência. Ao mesmo tempo em que se discute se o alemão deveria ou não ser mencionado na Lei Fundamental alemã como idioma oficial, foi inaugurada na Casa da História de Bonn uma exposição intitulada Man spricht deutsch (fala-se alemão). Os organizadores, no entanto, não querem que a mostra seja vista simplesmente como um discurso a favor da proposta. Seu objetivo é antes mostrar a riqueza, a variedade e a história da língua alemã, dos cantos medievais à linguagem das mensagens de texto.
CE deve votar projeto que cria Cesta Básica do Livro
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) reúne-se nesta terça-feira, dia 16, às 11h, quando deve votar o projeto que autoriza a criação, no Ministério da Educação, do programa Cesta Básica do Livro, com o intuito de garantir um acervo mínimo de livros às famílias de estudantes do ensino público fundamental e médio. Pelo PLS 278/08, de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), a família com filhos entre 6 e 18 anos, cursando as escolas públicas, receberá dois livros de conteúdo literário, artístico ou científico a cada bimestre letivo. As obras serão escolhidas a partir de um catálogo a ser elaborado pelo Ministério, com a aprovação da Câmara de Educação Básica, vinculada ao Conselho Nacional de Educação. Na justificação do projeto, Cristovam Buarque argumenta que estudos recentes demonstram a diferença positiva do desempenho na escola de crianças que dispõem, em suas casas, de livros, revistas e jornais. Assim, observou, o Programa de Cesta Básica do Livro, "fornecendo dois bons exemplares às famílias" a cada bimestre letivo, terá um efeito positivo "para a criação de hábitos mais evoluídos de consumo, hoje reservados às classes médias da sociedade brasileira".
Livros e canções politicamente corretos não ajudam na educação
A cantiga "atirei o pau no gato" em algumas escolas passou a ser cantada como "não atirei o pau no gato", o "boi da cara preta" como "boi do Piauí". As chamadas expressões politicamente corretas invadiram o nosso cotidiano. Conforme o Jornale Curitiba, uma tese de doutorado, defendida no início do mês na Faculdade de Educação da USP, analisou a presença do politicamente correto nos livros e cantigas infantis e concluiu que a presença destas expressões não contribui para uma melhora na educação das crianças. Ilan Brenman, responsável pela pesquisa intitulada “A condenação de Emília: uma reflexão sobre a produção de livros politicamente corretos destinados às crianças”, é escritor de livros infantis e contador de histórias. De acordo com o Jornale, ele se interessou pelo tema porque é afetado no seu cotidiano profissional, por professores e leitores que reclamam de histórias com temáticas consideradas violentas ou inadequadas à infância: morte, guerra, ciúme, raiva, etc.
Questões de poder se resolvem com outro poder
Morto em abril de 2006, aos 97 anos, John Kenneth Galbraith foi uma das mais célebres figuras do século passado. Seguidor das idéias de John Maynard Keynes (1883-1946), dizia que a tese central do economista inglês - a de que a economia requer a influência estabilizadora do Estado - continuava intacta. Por isso também, andou marginalizado pela supremacia do ideário neoliberal a partir dos anos 1980. Uma de suas mais notáveis análises, que combina uma leitura crítica e sofisticada da economia e da política, está neste Capitalismo americano - O conceito do poder compensatório (Novo Século, 176 pp., R$ 39,90). É leitura obrigatória para os que desejam entender como se formou o sistema econômico americano, que, agora, volta a colocar o mundo em recessão. O livro é de 1952. Apesar de a economia e o mundo terem se alterado profundamente desde então, a essência do que é a economia moderna ainda está ali descrita, bem como a tese principal do autor.
O mito na vida
Com textos inéditos de Joseph Campbell e enfatizando especialmente os aspectos pessoais e psicológicos da questão do mito, Mito e transformação (Ágora, 208 pp., R$ 44,90) reúne o magnífico dom de contar histórias a um profundo conhecimento de arte, história e psicologia, traçando conexões entre os símbolos arcaicos, arte moderna, esquizofrenia e jornada do herói. Mais do que nunca, o objetivo é revelar o modo como o mito ajuda a identificar o caminho pessoal de cada um. Uma das mais importantes funções dos mitos, segundo Joseph Campbell, é a de orientar as pessoas em suas travessias de vida, como uma espécie de mapa ou guia de viagem, ajudando-as a identificar e alcançar a realização plena. A leitura permite perceber como as metáforas mitológicas mais poéticas podem ser aplicadas aos desafios da vida cotidiana e às questões existenciais mais significativas.
A arte se torna arte ao ser consumida, diz Lobão
Para o cantor e compositor Lobão, não há dúvida de que a arte mantém seu potencial transformador mesmo ao se tornar produto de consumo: "A arte se torna arte quando é consumida", disse ele na noite de terça-feira, no auditório do Masp, no debate "Cultura e Consumo". Em comemoração dos 50 anos da Ilustrada, o encontro teve mediação do jornalista Alcino Leite Neto, editor de moda da Folha. Cristovão Tezza, escritor mais premiado de 2008, destacou que "um livro é um produto cultural como qualquer outro, de forma mais forte do que em qualquer época da história".
OSB lidera captação pela Lei Rouanet
Os recursos da Lei Rouanet, principal mecanismo para o financiamento da cultura no país, concentram-se nas mãos de poucos. Metade de todo o dinheiro que a lei torna disponível é captado por apenas 3% das empresas e entidades que apresentam projetos culturais em busca de patrocínio. Dos 4.334 proponentes que no ano passado tentaram captar recursos pela Rouanet, 130 conseguiram R$ 483 milhões - quase 50% do total arrecadado (R$ 974 milhões). A proponente com maior captação em 2007, com 100% de renúncia fiscal, foi a Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira, com R$ 17,38 milhões. O Ministério da Cultura e parte do setor cultural apontam essa concentração como uma distorção. A crítica é a de que apenas projetos de grande porte e maior apelo de marketing levam vantagem. Em 2007, por exemplo, só um terço dos projetos conseguiram captar dinheiro pela Rouanet.
Agora tem revistas no Google Book Sarch
O Google anunciou nesta quarta-feira em seu Blog Oficial o início de uma iniciativa que pretende disponibilizar online um grande número de artigos de revistas. Por meio de parcerias com editores o Google começou a digitalização de milhões de artigos de revistas das mais diversas áreas, tais como New York Magazine, Popular Mechanics e Ebony. O internauta poderá ler o artigo completo, em cores, e em seu contexto original, exatamente como se estivesse folheando a revista impressa. Será possível pesquisar pelos artigos diretamente no serviço Google Book Search. Os artigos estarão diferenciados dos livros pela palavra Magazine/Revista, colocada ao lado dos resultados da busca. Dentro de algum tempo, os artigos também serão incluídos nos resultados de buscas feitas pelo Google.com. “Acreditamos que disponibilizar mais revistas online é um passo importante em direção ao nosso objetivo de longo prazo, que é prover acesso a todo tipo de informação”, escreve Dave Foulser, engenheiro de software, no blog oficial do Google. O Google Brasil já está à procura de editores parceiros para desenvolver este projeto por aqui.
Heróis dos quadrinhos lutam pelo direito de sair do armário
Após os atentados de 11 de setembro de 2001, o mundo das histórias em quadrinhos mudou seus roteiros para refletir a nova realidade mundial. Agora, há um debate entorno dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo e as grandes editoras se perguntam: pode um super-herói ser gay? As duas linhas mais conhecidas de revistas, Marvel e DC, estão avançando a passos de tartaruga para medir como o público tradicional de quadrinhos aceita que seus heróis "saiam do armário". E, embora o processo se desenvolva muito lentamente, alguns personagens dos quadrinhos já reconheceram abertamente seu homossexualismo. Apesar de não ter sido o primeiro, o caso de Midnighter e Apollo, do grupo especial The Authority, foi o mais famoso. Warren Ellis e Bryan Hitch criaram com essa série o modelo de super-herói do século 21, colocando os protagonistas diante de conflitos modernos.
Função da arte não é fazer política, diz Gullar
O peso do mercado na vida cultural, encerrado o período da ditadura militar e o ciclo das utopias de esquerda, esteve no centro do debate "Cultura e Política", que aconteceu na noite desta segunda-feira, no auditório do Masp. Mediado pelo jornalista Fernando de Barros e Silva, editor de Brasil, o debate, primeiro de uma série de três, faz parte das comemorações dos 50 anos da Ilustrada. A psicanalista Maria Rita Kehl destacou que o mercado passou a pautar opiniões sobre a produção cultural numa lógica segundo a qual "as coisas têm valor porque se vendem". O compositor Caetano Veloso, que começou o debate tentando lembrar, em vão, um trecho de seu livro Verdade Tropical, foi em sentido contrário: "A gente, que trabalha nessas criações mais vendáveis, enfrenta uma perversão oposta: há uma idéia de que uma coisa não é boa porque vende". O poeta e colunista da Folha Ferreira Gullar, que arrancou risos da platéia, disse que as relações entre arte e política, como aconteceram nos anos 60, já não fazem o mesmo sentido. Já o cineasta Cacá Diegues, ao destacar o papel da tecnologia, afirmou que a pirataria não é um problema de polícia. Confira a opinião de alguns convidados do encontro.
Livro de 126 mil dólares atrai norte-americanos para biblioteca
Michelangelo: La dotta mano é um livro de 126 mil dólares e aproximadamente 27 quilos, cujas páginas são feitas de fibra de algodão e a capa em mármore branco, esculpida à mão. Escrito em italiano, é inspirado no Renascimento. A obra, que tem 71 cm de altura e 45 cm de largura, está exposta na Biblioteca Pública de Nova York e a previsão é que sejam produzidas apenas 99 cópias, sendo que 33 já estão prontas e 20 vendidas.
BN doa livros para Instituto da Unesp
A Biblioteca Nacional doará cerca de 100 livros para o Instituto Confúcio na Unesp, recém-inaugurado em São Paulo. O lote, proveniente de uma doação efetuada pela Biblioteca Nacional da China, trata de assuntos como História, Política, Filosofia, Biografia, entre outros, e está escrito majoritariamente em inglês. As obras serão repassadas, pois o perfil dos livros adapta-se melhor ao instituto paulista e o prazo para chegada dos livros a São Paulo é de aproximadamente um mês.
Câmara vai derrubar o livro verde
O projeto de lei do deputado federal Eliene Lima (PP-MT), que pretendia tornar obrigatório o uso de 30% de papel reciclado na impressão de livros, subiu no telhado. Parecer do deputado federal Severiano Alves (PDT-BA), que acaba de chegar à Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal, traz seu voto pela rejeição da matéria. Conforme o Blog do Galeno, o parlamentar explicou que a idéia é boa, mas de difícil execução no momento. Pelas suas contas, haveria a necessidade de 200 mil toneladas de papel reciclado e não haveria matéria-prima suficiente no País para isso.
Che em quadrinhos
Quatro décadas após sua morte, a vida de Ernesto Che Guevara (1928-1967) continua provocando discussões e originando obras de arte. Um exemplo atual é o filme "Che", dirigido por Steven Soderbergh, com mais de quatro horas de duração e exibido neste ano na Mostra de Cinema de São Paulo. A estréia nacional está programada para o início de 2009. Mas há outro exemplo, mais antigo, lançado apenas três meses após a morte de Che e que finalmente chega ao Brasil: Che - Os últimos dias de um herói (Conrad, 96 pp., R$ 34,90), história em quadrinhos escrita pelo argentino Hector Oesterheld e desenhada a quatro mãos pelo uruguaio Alberto Breccia e por seu filho, Enrique. O lançamento está previsto para a próxima sexta. "Che", a história em quadrinhos, também teve "vida" conturbada. Poucos meses após o lançamento, a editora que a publicara foi invadida e os exemplares do livro, recolhidos. Em 1969, as páginas originais foram destruídas pela inteligência do Exército argentino, lembra Enrique Breccia, o único dos três autores ainda vivo.
Poemas para a juventude
Uma seleção de poemas da autora portuguesa considerada uma das maiores vozes da poesia feminina de Portugal está reunida em Florbela espanca: Antologia de poemas para a juventude (Peirópolis, 64 pp; R$ 21) organização deDenyse Cantuária. O livro faz parte da Coleção Madrinha Lua, e foi editado com o apoio do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas. Florbela Espanca nasceu em 1894 e faleceu em 1930, construindo em pouco tempo uma obra intensa e muito presente nos dias atuais, resultado de uma sensibilidade deslocada no mundo em que viveu. Suas cartas e poemas descrevem constantemente seus excessos. Conforme as palavras de Denyse, “Florbela Espanca poeta nasce da busca perfeita para o canto. Uma busca que soa para os ouvidos do leitor como amplificada, como se no ato de aumentar o tom da voz deixasse soar um grito pelas perdas sociais e pelas tristezas vividas”.
Tarsila tem produção publicada em catálogo
Não é só a Tarsila do modernismo pau-brasil que emerge das 2.318 obras descritas no Catálogo raisonné de Tarsila do Amaral (Base7/Pinacoteca do Estado, R$ 390) organização de Regina Teixeira de Barros, que será lançado no sábado, na Estação Pinacoteca, às 11h (lgo. General Osório, 66. São Paulo/SP. Tel: 11-3387-0185). Uma ilustradora de traços clássicos, uma pintora de afrescos e uma autora de telas de influência francesa são algumas das facetas da artista que podem ser conhecidas nos três volumes da publicação. O catálogo foi dividido em três partes: uma dedica-se a pinturas, aquarelas e guaches; a segunda, a desenhos, esboços, estudos e decalques; e a última, à obra gráfica, incluindo ilustrações, gravuras, esculturas e uma fotobiografia.
Momento de decisão
Publishnews - 09/12/2008 - por Redação
Desde a escolha do almoço até como lidar com as finanças, filhos e trabalho, tomar decisões é uma rotina para qualquer pessoa. Fazer a escolha errada, infelizmente, é bastante comum, pois faz parte da condição humana ser susceptível à indução que leva ao erro. O livro Nudge: o empurrão para a escolha certa (Campus Elsevier, 328 pp., R$ 69,90) convida o leitor a entrar num mundo alternativo, que estabelece a nossa condição humana como um dado, mostrando que, sabendo como as pessoas pensam, é possível estabelecer uma ‘arquitetura da escolha’, que facilita o reconhecimento das melhores opções. Nesta quarta-feira, dia 10, às 18h30, Richard Thaler, o autor, estará na Livraria Cultura Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2073 - São Paulo/SP) para ministrar palestra sobre o tema. Para participar do evento é necessário fazer um pré-cadastro pela internet. O autor não fará sessão de autógrafos após o evento.
Ler é divertido
Dezembro. Festa, Natal, férias... e a criançada tem um super-programa nos domingos deste mês. O projeto PraLer – Prazeres da Leitura – realizado pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo através da Organização Social Poiesis, dentro do programa São Paulo um estado de leitores, fecha o ano com muita farra literária com o PraLer no Parque. A atividade acontece num dos ambientes mais confortáveis e convidativos da cidade: um roseiral, no jardim da Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura (Av. Paulista, 37 - SP). O PraLer procura vencer o grande desafio de incubar a semente da literatura no terreno mais fértil – a mente das crianças. Para isso, o PraLer no Parque monta um circuito de atividades lúdicas que incluem contadores de histórias, teatro de bonecos, oficinas de brinquedos, brinquedoteca pedagógica, entrevistas com autores infantis e atividades de familiarização com as bibliotecas. A programação de dezembro está completa, em todos os domingos do mês. Confira. E leve as crianças!
Imprensa Oficial vai publicar clássicos da literatura brasileira
Com o aval do governador Sergio Cabral, a Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro vai publicar, a partir do ano que vem, clássicos da literatura brasileira para serem distribuídos gratuitamente à população. Cada livro será produzido em grandes tiragens, em torno de 100 mil exemplares, que serão encaminhados, sem custo, às mãos dos leitores. Além de obras literárias, a Imprensa Oficial também deverá colaborar com a Secretaria Estadual de Educação, publicando títulos de livros didáticos para serem empregados em sala de aula. “Vamos inundar o Rio de Janeiro de livros”, disse o presidente da Imprensa Oficial, Haroldo Zager, durante a abertura da 40ª Reunião da Associação Brasileira de Imprensas Oficiais (ABIO).
Aviso aos navegantes do Proler
O Ministério da Cultura pretende repassar, em 2009, recursos para financiar as atividades dos comitês regionais do Proler que forem encaminhadas à Coordenadoria Nacional do Livro e Leitura, via Fundação Biblioteca Nacional. O MinC já colocou até no orçamento do próximo ano uma rubrica para esse tipo de investimento. Aos poucos, as atividades de fomento à leitura vão ganhando espaço nas políticas culturais da pasta, observa Galeno Amorim.
Correios levam livros a escolas públicas
Quando as aulas do ano letivo de 2009 começarem, em fevereiro, todos os alunos de escola pública do País - 37 milhões de crianças e adolescentes - receberão um kit de livros das mais diversas matérias para usar durante as aulas. Esses alunos estão espalhados pelos lugares mais diversos do Brasil: de centros urbanos a comunidades ribeirinhas. No total, serão atendidas 142 mil escolas em mais de 5.500 municípios de Norte a Sul do País. Por trás disso, que se repete a cada ano e é considerado um caso exemplar de política pública no País, e causa admiração pelo mundo afora, há uma operação logística complexa. Afinal, planejar a distribuição de qualquer produto ou serviço num país continental como o Brasil não é fácil em nenhum setor da economia. Quando se trata, então, da distribuição de livros didáticos, a situação tende a ficar ainda mais complicada. No Leia Mais você confere outras informações sobre a iniciativa.
Medo de pensar
Você acha que pode confiar em seu próprio cérebro?" A pergunta que Cordelia Fine lança a seus leitores no início de seu último livro já é praticamente uma tentativa de induzir uma resposta. Quem sempre se considerou um animal racional tende a reavaliar o assunto num segundo, e talvez diga a si: "Não tenho certeza." Contudo, por que alguém começaria a escrever um livro com essa frase, senão pelo propósito de instigar o leitor com a perspectiva de uma resposta negativa? Em Idéias próprias (Difel; 272 pp; R$ 39), a psicóloga inglesa radicada na Universidade de Melbourne (Austrália) trata de como o desempenho real de nossos cérebros não corresponde mesmo àquilo que desejamos. Listando diversos experimentos feitos à moda da psicologia cognitivo-comportamental americana, o principal mérito do livro é incutir dúvidas em quem quer que se considere imune à presunção, ao auto-engano, a preconceitos étnicos e a vícios morais de toda sorte. A edição em português do livro de Fine sai no mesmo ano em que foram lançados Kluge (Gambiarra), de Gary Marcus, e On Being Certain, de Robert Burton.
O sentimento íntimo da morte
O impacto provocado pela leitura de Réquiem (Contra-Capa, 64 pp., R$ 38), o poema longo que o alagoano Lêdo Ivo acaba de publicar, mostra que faltava algo em sua obra capaz de elevá-la a um plano mais alto que o patamar por ele já alcançado. Não é fácil dizer isso de um poeta ativo e atuante aos 84 anos e que sempre esteve entre os maiores de sua geração. Ele chegou a esta idade "inteiro", como notou Ivan Junqueira, seu colega de poesia e de Academia Brasileira de Letras, na introdução à sua Poesia completa (Topbooks). Hoje ele já não tem um pedaço, um tudo, que continua sendo "sempre nada/ e coisa nenhuma", mas agora o é mais ainda, pois lhe faltava a dor, como intuiu Mario de Andrade em carta ao jovem Lêdo. A dor a que se referiu Mario se apresenta no grave e sóbrio cenho e na expressão dolorida de seu retrato desenhado por Gianguido Bonfanti, reproduzido na edição. Nela os versos de Lêdo são intercalados com pinturas de Gonçalo Ivo, seu filho, também autor da capa, simples e branca, atravessada por fios que lembram uma pauta musical ou uma rede elétrica povoada por andorinhas sinistras.
Romance cubista de Gertrude Stein desafia o leitor
Já faz parte de nosso repertório consolidado a imagem de um quadro cubista. Aquilo que um dia foi inaceitável, de tão estranho ao imaginário burguês, hoje praticamente se transformou num lugar-comum. Mas e uma narrativa cubista? Infelizmente, nesse terreno, o hábito do público ainda resiste bravamente; não se sabe direito o que é um romance cubista e, quando se "enfrenta" uma leitura como essa, a tendência é, quase sempre, a da negação. Gertrude Stein escreve por quebras e repetições; frases que não se desenvolvem, adjetivos que se permutam em tríades infinitas. Nada se explica nem se interpreta. "Cada momento é uma coisa essencialmente nova"; "tudo quebra; nada continua; tudo se isola" e "uma coisa sem progresso é mais esplêndida do que uma coisa que progride" são palavras da própria autora, praticadas fielmente no romance Três vidas (Cosac Naify, (248 pp; R$ 46). Realmente, não se trata de leitura fácil; não se espere fluência nem densidade narrativa.
Revista Wizard coloca HQs de brasileiros entre melhores do ano
Não bastasse faturarem Eisners, Harveys, Screams e Jabutis, os quadrinistas brasileiros completam sua coleção de prêmios nacionais e internacionais neste 2008 com duas vitórias na lista de melhor estréia indie e melhor HQ autopublicada na eleição de melhores do ano na revista "Wizard", principal publicação sobre quadrinhos nos EUA. O quadrinista gaúcho Rafael Grampá foi considerado a melhor estréia pelo seu primeiro álbum, Mesmo delivery, publicado nos EUA pela editora AdHouse e no Brasil pela Desiderata. Já a coletânea “Pixu”, eleita pela "Wizard" a melhor HQ autopublicada de 2008, conta com o resto da equipe que fez “5”: a norte-americana Becky Cloonan, o grego Vasilis Lolos e os gêmeos brasileiros Gabriel Bá e Fábio Moon. Os dois últimos foram os artistas brasileiros que mais ganharam prêmios internacionais em 2008. A dupla também ganhou o primeiro prêmio Jabuti dado a uma história em quadrinhos, na categoria de melhor livro paradidático pela adaptação de O alienista, de Machado de Assis.
Literatura Digital ganha evento de celebração
Publishnews - 04/12/2008 - por Redação
Apresentar aos mercados editorial, livreiro e educacional novos produtos multimídia é o objetivo do primeiro evento de Literatura Digital do País, que já tem data marcada. Ocorre no dia 17 de dezembro, no Espaço Atelier, em São Paulo. O encontro será promovido pelo LivroClip, iniciativa que já transformou mais de 150 obras literárias em ferramentas educativas. Será lançado durante a comemoração o DVD do projeto Animadas Letras Paulistas, que traz 40 minutos de animações sobre obras de escritores como Álvares de Azevedo, Monteiro Lobato, Mário de Andrade, Hilda Hilst e Raduan Nassar. Todos os participantes ganharão um DVD e o número total de convidados será revertido em doações de DVD’s para as escolas da rede pública de ensino de São Paulo. Mais informações no site do LivroClip.
A quarta loja na capital paulista
Foi inaugurada, ontem, a quarta loja da Livraria Cultura na capital paulista, no Bourbon Shopping Pompéia (Rua Turiassu, 2100. São Paulo/SP. Tel.: 11-3868-5100). Para celebrar a Livraria ofereceu um Coquetel, que foi animando pela apresentação da banda DuoVox, formada pela cantora Roberta Ayres e pelo tecladista e pianista Emanuel SantAnna. Na ocasião, clientes e convidados puderam conferir de perto a nova instalação de 2,8 mil m², com projeto arquitetônico assinado por Fernando Brandão, responsável ainda pelos outros endereços da Cultura."A arquitetura corporativa também é responsável pelo sucesso comercial de uma empresa e a Livraria Cultura é um case que comprova essa teoria. Através do conceito de inclusão, conseguimos criar um espaço que consegue ser grande e intimista ao mesmo tempo", explica Brandão. A nova loja conta com acervo de cerca de 150 mil títulos de livros e mais de 70 mil títulos de CDs e DVDs.
Astérix como nunca visto
Intitula-se Astérix e os seus amigos e é um álbum de homenagem a Albert Uderzo, criado pelos seus colegas de profissão, para comemorarem o seu 80º aniversário. A edição portuguesa acaba de chegar às livrarias. Isto após serem ultrapassadas diversas contrariedades, que impediram a sua publicação em simultâneo com a edição original, lançada em 25 de abril de 2007, a data precisa em que Uderzo, nascido em 1927, em Fismes, França, comemorava 80 anos. O projeto nasceu em segredo no seio da sua editora, as Éditions Albert-René, conta a sua filha, Sylvie Uderzo, no preâmbulo do livro, com o propósito "de lhe oferecermos algo único, que lhe agradasse, mas que também o surpreendesse. E que também pudesse agradar aos leitores". Foram assim contatados os seus colegas de profissão, desenhadores e argumentistas, podendo as respostas deles ser encontradas, sob a forma de ilustrações, dedicatórias, gags ou bandas desenhadas ao longo das mais de 70 páginas do livro.
Criador de Mafalda nega ter matado personagem
O artista argentino Quino afirmou nesta quarta-feira no México que nunca desenhou a morte de sua personagem mais famosa, Mafalda, em referência a rumores de uma publicação em que ela teria sido atropelada. "É uma criação exclusivamente mexicana, eu não sei quem a inventou", disse Quino. "Essa lenda do caminhão de sopa - porque há várias versões, outra diz que foi um carro de polícia - nasceu aqui no México, eu jamais desenhei isso", disse o cartunista. Mesmo negando o "assassinato", Quino disse que não voltaria a desenhar Mafalda agora porque, segundo ele, os jovens de hoje estão desiludidos e não querem mudar o mundo para melhor, ao contrário da década de 1970, quando nasceu a personagem.
Na biblioteca do Congresso, turista não toca em livros
Como turista, você só vai poder dar uma espiada, a partir de um balcão vedado com vidro, na sala de leitura. A biblioteca do Congresso, no prédio Thomas Jefferson, em Washington (Avenida Independence, esquina com a rua 1; Seg. a sáb., das 10h às 17h), é um passeio que deixa o visitante entre a estupefação e a frustração. Para amenizar a frustração, as exposições temporárias compensam a ausência de contato com os livros por meio de computadores acionados pelo toque sobre a tela em que é possível, por exemplo, folhear páginas virtuais de volumes da biblioteca de Thomas Jefferson ou os rascunhos da Constituição norte-americana. Mesmo para quem não queria ver livro algum, a visita vale pela beleza do prédio, de 1897. A história da biblioteca é marcada por dois incêndios. Antes de ser instalada em um prédio à parte, ela ficava no Capitólio. Veio a guerra Anglo-Americana e, em 1814, as tropas inglesas incendiaram o Capitólio. Com a biblioteca reduzida a cinzas, Thomas Jefferson vendeu a sua coleção de livros ao Congresso. Eram quase 6.500 volumes - parte dos quais o turista pode folhear virtualmente no tal computador.
As cozinheiras da literatura
Quando ia escrever sobre Virginia Woolf e suas empregadas (pois essas antigas histórias são exatamente as nossas histórias de hoje), a editora Cosac Naify me mandou um livro fisicamente muito lindo, três contos de Gertrude Stein, em Três vidas" (248 pp., R$ 46 – Trad. Vanessa Bárbara). Dois contos são de empregadas da classe trabalhadora de Baltimore, gente que Gertrude conheceu na infância. A história mais alentada é de uma mulher negra de classe média, um tipo de mulher que ela conhecera durante seu estágio de obstetrícia no hospital John Hopkins. O livro reflete a epígrafe que ela coloca no começo do livro: "Donc je suis un malheureux et ce cest ni ma faute ni celle de la vie", do poeta Jules Laforgue. São mulheres servis, apáticas, menos a negra Melanctha, numa história perspicaz sobre a mulher negra de classe média que surgia naquela época. Antes, a editora já me mandara Três contos, de Flaubert, o primeiro deles sendo a vida simples da criada Felicité, uma pequena obra-prima que trata do nada, ou melhor dos 50 anos de serviço da empregada Felicité. Gertrude Stein sem dúvida se inspirou nesses contos para escrever os seus.
Ex-catadora de papel monta biblioteca com mais de 22 mil livros
A ex-catadora de papel Vanilda de Jesus Pereira, 45 anos, que cursou só até a 6ª série do ensino fundamental, nunca imaginou que um dia chegaria tão longe. No início, há 20 anos, os livros cabiam em poucas caixas embaixo da cama. Hoje, ela coordena a Biblioteca Comunitária Graça Rios, na entrada da favela Paquetá, em Belo Horizonte (MG), que tem um acervo de cerca de 22 mil livros. "Nada foi planejado. Fui fazendo o que era possível", diz Vanilda. O projeto foi um dos 15 finalistas do Prêmio Vivaleitura 2008. "Acabamos não recebendo o prêmio de R$ 30 mil, mas, só com o troféu de reconhecimento, já fiquei muito feliz." Na biblioteca, que funciona num galpão, também são dadas aulas de reforço escolar para as crianças mais novas e de preparação para os jovens que vão prestar vestibular. A biblioteca Graça Rios fica localizada na Rua Glauber Rocha, 334, Paquetá, Belo Horizonte. O telefone é 31-3498-1547.
ANDROSS EDITORA SELECIONA TEXTOS DE NOVOS AUTORES
Podem participar autores iniciantes ou com obras já publicadas. O regulamento e instruções para envio dos textos estão disponíveis no website da editora: http://www.andross.com.br/.
Veja a lista dos lançamentos da Andross Editora para este ano:
1. Palavras Veladas – Antologia de poemas
2. Risos de Papel – Contos e crônicas de humor
3. Dias Contados – Contos sobre o fim do mundo
4. Dimensões.Br – Contos de literatura fantástica no brasil
5. Histórias Liliputianas – Antologia de microcontos
6. Marcas na Parede – Contos sobrenaturais, de suspense e de terror
7. 2054 – Contos futuristas (histórias que se passem no ano de 2054)
Sobre a Andross
Com quatro anos de mercado e mais de 33 títulos publicados, a Andross Editora iniciou as atividades com obras acadêmicas, cresceu e se manteve no mercado graças a um modelo de negócio diferenciado: a publicação de antologias. Por este sistema, a editora já publicou mais de 780 autores de 13 a 68 anos, do ensino médio ao doutorado, amadores e profissionais. Alguns dos que estrearam nas antologias da Andross hoje têm obras publicadas individualmente por outras editoras.
Mais informações para a imprensa:
Edson Rossatto
Andross Editora
Contato pelo telefone: (11) 2943-7687
edson@andross.com.br
Fevereiro 2009
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
A Felicidade
Tristeza não tem fim
Felicidade sim...
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar.
A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei, ou de pirata, ou jardineira
E tudo se acabar na quarta-feira.
Tristeza não tem fimFelicidade sim...
A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquilaDepois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor.
A minha felicidade está sonhando
Nos olhos de minha namorada
É como esta noite
Passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo por favor...
Pra que ela acorde alegre como o dia
Oferecendo beijos de amor.
Tristeza não tem fimFelicidade sim...
Joao Gilberto and Antonio Carlos Jobim - Chega de Saudade
TOM JOBIM
Chega de Saudade
Vai minha tristeza, e diz a ela
Que sem ela, não pode ser
Diz-lhe numa prece, que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer
Chega de saudade a realidade é que sem ela
Não há paz, não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai...
Mas se ela voltar, se ela voltar
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei na sua boca
Dentro dos meus braços os abraços hão de ser
Milhões de abraços,
Apertado assim, colado assim, calado assim,
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio
De você viver sem mim
Não quero mais esse negócio de você longe de mim
Vamos deixar desse negócio de você viver sem mim
Águas De Março (Tom Jobim)
Águas De Março
(Tom Jobim)
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba no campo, é o nó da madeira
Caingá candeia, é o matita-pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mao, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto um desgosto, é um pouco sozinho
É um estepe, é um prego, é uma conta, é um conto
É um pingo pingando, é uma conta, é um ponto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manha, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
Cara Valente - Maria Rita
Cara Valente
(Marcelo Camelo)
Não, ele não vai mais dobrar
Pode até se acostumar
Ele vai viver sozinho
Desaprendeu a dividir
Foi escolher o mau-me-quer
Entre o amor de uma mulher
E as certezas do caminho
Ele não pôde se entregar
E agora vai ter de pagar com o coração
Olha lá, ele não é feliz
Sempre diz
Que é do tipo cara valente
Mas, veja só
A gente sabe
Esse humor é coisa de um rapaz
Que sem ter proteção
Foi se esconder atrás
Da cara de vilão
Então, não faz assim, rapaz
Não bota esse cartaz
A gente não cai, não
Ê! Ê!
Ele não é de nada
Oiá!!!
Essa cara amarrada
É só
Um jeito de viver na pior
Ê! Ê!
Ele não é de nada
Oiá!!!
Essa cara amarrada
É só
Um jeito de viver nesse mundo de mágoas
Maria Rita - Cupido
MARIA RITA
Cupido
Eu vi quando você me viu, seus olhos pousaram nos meus num arrepio sutil
Eu vi, pois é, eu reparei, você me tirou pra dançar sem nunca sair do lugar
Sem botar os pés no chão, sem música pra acompanhar
Foi só por um segundo, todo o tempo do mundo, e o mundo todo se perdeu
Eu vi quando você me viu, seus olhos buscaram nos meus o mesmo pecado febril
Eu vi, pois é, eu reparei, você me tirou todo o ar pra que eu pudesse respirar
Eu sei que ninguém percebeu, foi só você e eu
Foi só por um segundo, todo o tempo do mundo, e o mundo todo se perdeu
Foi só por um segundo, todo o tempo do mundo, e o mundo todo se perdeu
Ficou só você e eu
(Quando você me viu)
Carla Bruni - Quelqu'un m'a dit
On me dit que nos vies ne valent pas grand-chose,
Elles passent en un instant comme fanent les roses,
On me dit que le temps qui glisse est un salaud,
Que de nos chagrins il s'en fait des manteaux.
Pourtant quelqu'un m'a dit que tu m'aimais encore,
C'est quelqu'un qui m'a dit que tu m'aimais encore,
Serais ce possible alors ? (refrain)
On me dit que le destin se moque bien de nous,
Qu'il ne nous donne rien, et qu'il nous promet tout,
Paraît que le bonheur est à portée de main,
Alors on tend la main et on se retrouve fou.
Pourtant quelqu'un m'a dit...
Mais qui est-ce qui m'a dit que toujours tu m'aimais?
Je ne me souviens plus, c'était tard dans la nuit,
J'entends encore la voix, mais je ne vois plus les
traits, "Il vous aime, c'est secret, ne lui dites pas
que je vous l'ai dit."
Tu vois, quelqu'un m'a dit que tu m'aimais encore,
Me l'a t'on vraiment dit que tu m'aimais encore,
Serait-ce possible alors ?
On me dit que nos vies ne valent pas grand-chose,
Elles passent en un instant comme fanent les roses,
On me dit que le temps qui glisse est un salaud,
Et que de nos tristesses il s'en fait des manteaux.
Pourtant quelqu'un m'a dit...