quarta-feira, 3 de junho de 2009

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Incubus - Just a Phase

Incubus Here in my room At red ROCKS


This party is old and uninviting
Participants all in black and white
You enter in fullblown technicolor
Nothing is the same after tonight
If the world would fall apart
In a fiction worthy wind
I wouldn't change a thing
Now that you're here
Yeah, love is a verb here in my room
Here in my room, here in my room
You enter and close the door behind you
Now show me the world as seen from the stars
If only the lights would dim a little
I'm weary about eyes upon my scars
Pink tractor beam into your incision
Head spinning as free as dervishs' whirl
I came here expecting next to nothing
So thank you for being that kind of girl
That kind of girl

Incubus - Mexico(live)


You could see me reaching,
So why couldn't you have met me halfway
You could fell me bleeding
But you could not put pressure on the wound....
You only think about yourself.
You only think about yourself.
You'd better bend before I go...
On the first train to Mexico....
You could see me breathing
But you still kept your hand over my mouth....
You could feel me seething
But you just turned your nose up in the air....
You only think about yourself.
You only think about yourself...
You'd better bend before I go
On the first train to Mexico.....
You only think about yourself.
You only think about yourself...
You'd better bend before I go
On the first train to Mexico.....

Incubus - I wish you were here


I dig my toes into the sand
The ocean looks like a thousand diamonds strewn across a blue blanket
I lean against the wind, pretend that I am weightless
And in this moment I am happy
Happy
I wish you were here
I wish you were here
I wish you were here
I wish you were...here
I lay my head onto the sand
The sky resembles a back-lit canopy with holes punched in it
I'm counting UFO's, I signal them with my lighter
And in this moment i am happy
Happy
I wish you were here
I wish you were here
I wish you were...here
Wish you were here
The world's a rollercoaster
And I am not strapped in
Maybe I should hold with care
But my hands are busy in the air
I wish you were here
I wish you were...
I wish you were here
I wish you were here
I wish you were...here
Wish you were here

Incubus - Summer Romance (Anti-Gravity Love Song)


I'm home alone tonight
full moon illuminates my room
and sends my mind aflight
I think I was dreaming of some thoughts
that were seemingly possible.....with you
so I call you on the tin can phone
we rendezvous at quarter-two
and make sure we're alone
i think I've found a way for you and I to finally fly free
When we get there, we're gonna fly so far away
making sure to laugh
while we experience anti-gravity
for years, I kept it to myself
now potentialities are abound
I´m living under my shelf
simply choose your destination
from the diamond canopy
and we'll be there
so I call you on the tin can phone
we rendezvous at a quarter-two
and make sure we're alone
I think i've found the way for you and I to finally be free.
When we get there, we're gonna fly so far away
Making sure to laugh, while we experience anti-gravity
Anti-gravity...

Incubus - Drive

Killing Us Softly 3: Advertising's Image of Women

Killing Us Softly (5/5) - Advertising's Image Of Women

Killing Us Softly (4/5) - Advertising's Image Of Women

Killing Us Softly (3/5) - Advertising's Image Of Women

Killing Us Softly (2/5) - Advertising's Image Of Women

Killing Us Softly (1/5) - Advertising's Image Of Women

domingo, 5 de abril de 2009

Metropolis , 1927

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Metropolis
Metrópolis (PT/BR)
Alemanha
1927 ı pb ı 153 min
Direção Fritz Lang
Elenco Alfred AbelGustav FröhlichBrigitte HelmRudolf Klein-Rogge
Roteiro/Guião Fritz LangThea von Harbou
Género ficção científica
Idioma mudo (alemão)

Metropolis (conhecido no Brasil e em Portugal como Metrópolis) é um filme alemão de ficção científica produzido em 1927, realizado pelo cineasta austríaco Fritz Lang. Foi, à época, a mais cara produção até então filmada na Europa, e é considerado por especialistas um dos grandes expoentes do expressionismo alemão. O roteiro, baseado em romance de Thea von Harbou, foi escrito por ela, em parceria com Lang.

Enredo
O enredo é ambientado no século XXI, numa grande cidade governada autocráticamente por um poderoso empresário. Os seus colaboradores constituem a classe privilegiada, vivendo em um jardim idílico, como Freder, único herdeiro do dirigente de Metropolis.
Os trabalhadores, ao contrário, são escravizados pelas máquinas, e condenados a viver e trabalhar em galerias no subsolo. Em meio à miséria dos operários, uma jovem, Maria, se destaca, exortando os trabalhadores a se organizarem para reivindicar seus direitos através de um escolhido que virá para os representar.
Através de cenas de forte expressão visual, com o recurso a efeitos especiais, algumas se tornaram clássicas, como a panorâmica da cidade com os seus veículos voadores e passagens suspensas. Alusões bíblicas, mistério, ação e romance, completam o leque que envolve o público e o mantém em suspense até ao final.
À época, Metropolis impressionou tanto Hitler que, quando ele chegou ao poder, solicitou ao Ministro Goebbels que abordasse Lang, convidando-o a fazer filmes para o partido nazista. Enquanto Thea Von Harbou, sua esposa à época, mergulhou no projeto, Lang evadiu-se para Paris, onde chegou a produzir filmes de conteúdo antinazista, passando-se posteriormente para os Estados Unidos, onde faleceu.
A obra demonstra uma preocupação crítica com a mecanização da vida industrial nos grandes centros urbanos, questionando a importância do sentimento humano, perdido no processo. Como pano de fundo, a valorização da cultura, expressa no filme através da tecnologia e, principalmente, da arquitectura. O ponto alto do filme e grande mote é, sem dúvida, o final - onde a metáfora O mediador entre a cabeça e as mãos deve ser o coração! se concretiza no simbólico aperto de mão mediado por Freder entre Grot (líder dos trabalhores) e Jon Fredersen - o empresário.

Elenco principal
Alfred Abel...Joh Fredersen
Brigitte Helm...Maria / Andróide (Maschinenmensch)
Gustav Fröhlich...Freder Fredersen
Rudolf Klein-Rogge...Rotwang, o inventor
Theodor Loos...Josephat / Joseph
Fritz Rasp
Erwin Biswanger...Georgy, Trabalhador n°11811
Heinrich George
Hanns Leo Reich
Heinrich Gotho...Mestre de Cerimônia

Curiosidades

Uso do chamado efeito Schufftan no filme de Fritz Lang.
A composição da torre de Metropolis foi inspirada na obra "Torre de Babel" do pintor flamengo Pieter Brueghel, do século XVI. A máscara da ginóide foi inspirada nos trabalhos dos escultores Oscar Schelmmer e Rudolf Belling.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Metropolis_(filme)"

Fritz Lang

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Friedrich Anton Christian Lang, conhecido como Fritz Lang (Viena, 5 de Dezembro de 1890Los Angeles, 2 de Agosto de 1976) foi um cineasta, realizador, argumentista e produtor nascido na Áustria, mas que dividiu sua carreira entre a Alemanha e Hollywood.

Biografia

Os primeiros anos
Considerado como um dos mais famosos nomes da escola do expressionismo alemão, Fritz Lang nasceu em Viena, na Áustria, filho de um engenheiro civil, que desejava que o filho seguisse a mesma carreira. Aos 21 anos mudou-se para Munique (1911), onde estudou pintura e escultura.
Fez numerosas viagens (África do Norte, Próximo Oriente, China, Japão...) que lhe desenvolveram o gosto pelos ambientes exóticos que magistralmente reatratou nos seus filmes[1]. De regresso à Alemanha, participou na Primeira Guerra Mundial e foi gravemente ferido, tendo perdido um olho. No hospital, onde permaneceu longo tempo, começou a escrever roteiros para Joe May os quais eram dotados de um forte grafismo, no campo do fantástico e do demoníaco. O êxito desses argumentos levou a que fosse convidado para realizar filmes.
A fase expressionista
A efervescência cultural, política e social da Berlim do pós-guerra, se reflete nas suas primeiras obras. Em 1919 estreou na direção com um filme chamado Halbblut, que se encontra perdido, acerca do qual se sabe muito pouco. Alcançou o primeiro sucesso com Os Espiões, do mesmo ano de sua estréia.
Em 1921 casou-se com a roteirista Thea Von Harbou, que escreveu os argumentos de quase todos os filmes desta primeira fase da carreira. As películas que Lang dirigiu ainda na fase do cinema mudo ficariam para a história como alguns dos maiores expoentes do expressionismo alemão:

Der Müde Tod (1921) - variação onírica sobre a morte e o amor, em que o exotismo se alia com a meditação sobre o sentido da vida e da morte;

Dr. Mabuse, der Spieler (1922) - o primeiro filme negro, uma obra construída sob a influência das descobertas da psicanálise e dos estudos da esquizofrenia;

Die Nibelungen (1924) - um filme sobre o fantástico mitológico, com as suas estruturas admiravelmente equilibradas;

Metropolis (1927) - obra sobre a relação entre as máquinas e os trabalhadores nas grandes cidades, com ênfase pro sentimento de humanidade perdido no processo. Um de seus maiores trabalhos;

Spione (1928) - a luta contra uma organização misteriosa e implacável;

M (1931) - uma das obras mais lendárias e um dos expoentes máximos da sua carreira[2] [3].
O casal foi convidado por Adolf Hitler, por intermédio do Ministro da Propaganda, Joseph Goebbels, para produzir filmes para o Partido Nazista. Hitler era fã de cinema, e conta a lenda que a sua decisão de convidar Lang surgiu após ter assistido ao clássico Metropolis. Enquanto que Thea aceitou a função, Lang fugiu para Paris, onde chegou a produzir filmes antinazistas. Em 1934, depois de se ter divorciado de Thea, emigrou para os Estados Unidos da América.

A fase americana
Começa então a sua fase mais incompreendida. A crítica que unanimemente tinha enaltecido os seus filmes alemães, era agora também quase unânime a subvalorizar as obras que realizava nos Estados Unidos, argumentando que Lang se teria subjugado aos produtores americanos, desperdiçando o seu talento em filmes comerciais. Só na década de 50 se percebeu a injustiça, quando uma boa parte dessa crítica começou a reconhecer a grande qualidade da maioria dos filmes dirigidos pelo cineasta alemão em Hollywwod. Também ficariam, para a história do cinema, películas como:

Fury (1936) - onde transpunha o ambiente de M para os Estados Unidos;

You Only Live Once (1937) - que confere ao filme negro a dimensão das grandes tragédias e onde toma o partido dos culpados, vítimas dos erros da sociedade;

Man Hunt (1941), Hangmen Also Die (1943) e Ministry of Fear (1944) - constituem libelos anti-nazistas, onde o przaer de aniquilar se sobrepõe à instância sócio-política;

Scarlet Street e The Woman in the Window (ambos de 1945) - são, para o próprio Lang, os seus melhores filmes americanos[4].

Rancho Notorious (1952) e Moonfleet (1955) - retomam o exotismo aventuroso nos limites da paixão do poder[2].


The Big Heat (1953), While the City Sleeps e Beyond a Reasonable Doubt (ambos de 1956) - são as suas máximas reflexões sobre o destino.

O regresso à Alemanha
No final da década de 1950, retornou para Alemanha e ainda realizou três filmes antes de se aposentar. Dois deles retomavam a temática do exotismo. O último seria uma revisitação de Mabuse, sendo com os mil olhos do terrível doutor que Fritz Lang haveria de terminar a sua carreira. Atuou ainda como ator no filme O Desprezo (1963) de Jean-Luc Godard. Logo, voltaria para os Estados Unidos, onde veio a falecer quase cego.
O cineasta deixou sua forte marca por todo o cinema, influenciando diretores como Alfred Hitchcock, Luis Buñuel e Orson Welles.

Filmografia

1960 - Die Tausend Augen des Dr. Mabuse (br: Os Mil Olhos do Dr. Mabuse / pt: O diabólico Dr Mabuse)
1959 - Journey to the Lost City
1959 - Das Indische Grabmal (O túmulo índio)
1959 - Der Tiger von Eschnapur (O tigre de Eschnapur)
1956 - Beyond a Reasonable Doubt (A verdade e o medo)
1956 - While the City Sleeps (Cidade das trevas)
1955 - Moonfleet (O Tesouro do Barba Ruiva)
1954 - Human Desire (Desejo Humano)
1953 - The Big Heat (br: Os Corruptos / pt: Corrupção)
1953 - The Blue Gardenia
1952 - Clash by Night (Conflito nocturno)
1952 - Rancho Notorious (br: O Diabo Feito Mulher / pt: O Rancho das paixões)
1950 - American Guerrilla in the Philippines
1950 - House by the River (A casa à beira do rio)
1948 - Secret Beyond the Door... (br: O Segredo da porta cerrada / pt: O segredo da porta fechada))
1946 - Cloak and Dagger
1945 - Scarlet Street (Almas Perversas)
1945 - The Woman in the Window (br: Um Retrato de Mulher / pt: Suprema decisão)
1944 - Ministry of Fear (Feras Humanas)
1943 - Hangmen Also Die (Os carrascos também morrem)
1941 - Man Hunt (O Homem que quis matar Hitler)
1941 - Western Union (Os Conquistadores)
1940 - The Return of Frank James (A volta de Frank James)
1938 - You and Me
1937 - You Only Live Once (br: Vive-se uma só vez / pt: Só vivemos uma vez)
1936 - Fury (Fúria)
1934 - Liliom (Coração de Apache)
1933 - Das Testament des Dr. Mabuse (O testamento do Dr. Mabuse)
1931 - M - Eine Stadt sucht einen Mörder (br: M, o vampiro de Dusseldorf / pt: M - Matou)
1929 - Frau im Mond (A Mulher na Lua)
1928 - Spione (Os Espiões)
1927 - Metropolis
1924 - Die Nibelungen: Kriemhilds Rache (Os Nibelungos - a Vingança de Kriemhilds)
1924 - Die Nibelungen: Siegfried (Os Nibelungos - A Morte de Siegfried)
1922 - Dr. Mabuse, der Spieler (Dr. Mabuse, o Jogador)
1921 - Vier um die Frau
1921 - Der Müde Tod (A Morte Cansada ou As três luzes)
1920 - Das Wandernde Bild
1920 - Die Spinnen, 2. Teil: Das Brillantenschiff (As Aranhas, parte 2 - O barco dos brilhantes)
1919 - Die Pest in Florenz
1919 - Harakiri
1919 - Die Spinnen, 1. Teil: Die Der Goldene See (As Aranhas, parte 1 - O lago dourado)
1919 - Der Har der Liebe
1919 - Halbblut

Notas
Biografia inserida no Ciclo de Cinema Alemão (1981). Instituto Alemão, Coimbra.
2,0 2,1 João Bénard da Costa (1984). Catálogo do Ciclo de Cinema de Ficção Científica. Cinemateca Portuguesa e Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 514pp.
Henri Langlois (1956) Imagens do cinema alemão, in Catálogo do Ciclo de Cinma Alemão (1918-1933 / 1965-1980). Cinemateca Portuguesa, Fundação Calouste Gulbenkian e Instituto Alemão, Lisboa, 174pp.
George Sadoul (1977). Dicionário dos Cineastas. Livros Horizonte, Lisboa (1979), 335pp.

Casino Royale (1967)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Casino Royale
007, Casino Royale (PT)
Cassino Royale (BR)
Reino Unido, Estados Unidos
1967
cor ı 131 min
Direção Ken HughesJohn HustonVal GuestRobert ParrishJoseph McGrathRichard Talmadge (não-creditado)
Elenco David NivenPeter SellersUrsula AndressOrson WellesJoanna PettetWoody AllenDeborah KerrWilliam HoldenCharles BoyerJohn Huston
Roteiro/Guião Ian Fleming (romance)Wolf MankowitzJohn LawMichael SayersWoody Allen (não-creditado)Val Guest (não-creditado)Ben Hecht (não-creditado)Joseph Heller (não-creditado)Terry Southern (não-creditado)Billy Wilder (não-creditado)Peter Sellers (não-creditado)
Género comédia
Idioma inglês / francês
A comédia Casino Royale foi lançada em 1967, com a participação de grande elenco. O filme foi dirigido por Val Guest, Ken Hughes, John Huston, Joseph McGrath e Robert Parrish e roteiro de Wolf Mankowitz, John Law e Michael Sayers, baseado em livro de Ian Fleming.

Sinopse
As coisas estavam mal para a Inteligência Britânica. A Smersh começou a sabotar a estabilidade global: nada menos do que 11 agentes foram abatidos e para piorar as coisas, seu maior agente secreto 007 está desfrutando de sua aposentadoria.
Sir James Bond (David Niven), o primeiro 007, em plena aposentadoria, é convencido por alguns chefes de agências de espionagem a combater o inimigo comum.
Com uma trama quase surrealista e um elenco de astros exepcional, Cassino Royale é uma diversão clássica e quintessencial do gênero Bond.
É importante lembrar que David Niven era o ator cogitado pra ser o primeiro James Bond, já que tinha a aparência que Ian Fleming imagina para o agente secreto, onde o próprio citou que deveria ser ele o famoso 007; porém essa versão de Cassino Royale não é uma versão oficial dos filmes "007", pois foi rodado por outra equipe, estúdios, etc, fora dos padrões e contratos.

Elenco

Atores principais
David Niven...James Bond – Um lendário agente britânico que é forçado a interromper sua aposentadoria para lutar com a agência inimiga SMERSH. Ele é mostrado como celibatário, amante de jardinagem, com uma irritação pelo seu homônimo, um agente que assumiu seu nome e número depois que se aposentou (referência ao James Bond na época da série oficial, Sean Connery).
Peter Sellers...Evelyn Tremble/007 – Um mestre do jogo de Bacará, recrutado por Vesper Lynd para desafiar Le Chiffre no Casino Royale.
Ursula Andress...Vesper Lynd/007 – Outra agente britânica aposentada que é forçada a voltar à ativa, por causa de uma alta dívida em impostos.
Orson Welles...Le Chiffre – Agente financeiro da SMERSH, desesperado para vencer no Bacará e repor o dinheiro que desviou da organização.
Woody Allen...Dr.Noah/Jimmy Bond – sobrinho de Bond e lider da SMERSH.
Barbara Bouchet...Senhora Moneypenny – A bela filha da original Senhora Moneypenny. Ela trabalha no Serviço Secreto, com a mesma função que era da mãe.
Deborah Kerr...Agente Mimi (Lady Fiona) – Uma agente da SMERSH que se disfarça da viúva do falecido M e acaba se apaixonando por Bond. Kerr estava com 46 anos quando apareceu no filme e ela é considerada por isso como a mais velha das Bond Girl.
Jacqueline Bisset...Senhora Goodthighs, (ou Boascoxas) – Uma agente da SMERSH que tenta matar Evelyn Tremble no Cassino Royale.
Joanna Pettet...Mata Bond – filha de Bond, nascida durante um caso dele com a famosa espiã Mata Hari.
Daliah Lavi...Detonadora/007 – Agente secreta britânica que rouba as pilulas do Doutor Noah.
Terence Cooper...Coop – Um agente secreto britânico que é treinado para resistir ao charme das mulheres.
Bernard Cribbins...Carlton Towers – Um oficial britânico que leva Mata Bond de táxi, de Londres a Berlin.
Ronnie Corbett...Polo – Um agente SMERSH mecânico, que trabalha para a Ajuda Internacionall às Mulheres e se apaixonara por Mata Hari e expressa os mesmos sentimentos por Mata Bond.
John Huston...M/McTarry – Lider do MI6 que morre vítima de uma explosão em bombardeio à casa de Bond.
William Holden...Ransome – Um agente da CIA que acompanha M quando este persuade Bond a sair da aposentadoria e retorna no climax da cena final.
Charles Boyer...LeGrand – Um agente francês que acompanha M e Ransom na ida para a casa de Bond.

Outros
Kurt Kasznar .... Smernov
George Raft ....Ele mesmo
Jean-Paul Belmondo .... legionário francês
Gabriella Licudi .... Eliza
Tracey Crisp .... Heather
Elaine Taylor .... Peg
Anna Quayle .... Frau Hoffner
Peter O'Toole .... Gaiteiro (não-creditado)
Geoffrey Bayldon .... Q
Anjelica Huston .... auxiliar da Agente Mimi (não-creditada)

The Stranger (1946)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

The Stranger (br: O Estranho) é um filme estadunidense de 1946, do gênero drama em estilo de filme noir, escrito, dirigido e estrelado por Orson Welles.
Traz imagens de campos de concentração de judeus na II Guerra Mundial. Depois de Cidadão Kane, foi o filme de Welles melhor acolhido pelo público, mas mesmo assim não conseguiu lucros no lançamento para os produtores. O filme está sob domínio público.

Sinopse

Em 1946, o senhor Wilson da Comissão das Nações Unidas para os Crimes de Guerra descobre que um fugitivo líder nazista, Franz Kindler, está nos EUA usando uma identidade falsa. Depois de seguir outro nazista, que deixara fugir deliberadamente, Wilson passa a desconfiar de Charles Rankin, um professor universitário que está noivo de Mary Longstreet, filha de um juiz da Suprema Corte.

Elenco

Actor/Actriz
Papel
Edward G. Robinson
sr. Wilson
Loretta Young
Mary Longstreet Rankin
Orson Welles
Franz Kindler / Professor Charles Rankin
Philip Merivale
Juiz Adam Longstreet (pai de Mary)
Richard Long
Noah Longstreet (Irmão de Mary)
Konstantin Shayne
Konrad Meinike
Byron Keith
Dr. Jeffrey Lawrence
Billy House
Sr. Potter
Martha Wentworth
Sara

The Lady from Shanghai (A dama de Xangai)

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The Lady from Shanghai

A dama de Xangai (PT/BR)
Estados Unidos da América
1947 ı pb ı 87 min
Direção Orson Welles
Elenco Rita Hayworth Orson Welles Everett Sloane
Roteiro/Guião Orson WellesWilliam Castle (não creditado)Charles Lederer (não creditado)
Género drama
Idioma
inglês

The Lady from Shanghai (br/pt: A dama de Xangai) é um filme norte-americano de 1948, do gênero drama em estilo de filme noir, dirigido por Orson Welles. O roteiro é baseado na obra If I Die Before I Wake, de Sherwood King.

Sinopse

The Lady from Shanghai conta a história narrada e protagonizada por Michael O'Hara, envolvido em um caso escabroso por uma loira misteriosa, Elsa, por quem se apaixonara. Elsa e o marido, o famoso promotor criminal Arthur Bannister, chegam a New York de Shangai. Seguem viagem para São Francisco, via Canal do Panamá, a bordo do barco de Michael. Durante a viagem, se junta ao casal o parceiro de Bannister, George Grisby. Grisby induz Michael a ajudá-lo a forjar sua morte para receber o seguro. Michael planeja fugir com Elsa depois que Grisby lhe pagar a sua parte. Mas quando Grisby é encontrado morto, Michael é acusado do homicído. No clímax do filme, um clássico tiroteio dentro de uma casa de espelhos em um parque de diversões.

Ficha técnica

Realização: Orson Welles
Produção: Orson Welles
Argumento: Orson Welles, a partir da novela If I Die Before I Wake de Sherwood King
Cinematografia: Charles Lawton Jr.
Formato: 35mm p/b
Ano: 1947
País: Estados Unidos
Estreia mundial: 24 de dezembro de 1947 - França
Estreia em Portugal: 28 de maio de 1949

Elenco principal

Rita Hayworth...Elsa 'Rosalie' Bannister
Orson Welles...Michael O'Hara
Everett Sloane...Arthur Bannister
Glenn Anders...George Grisby
Ted de Corsia...Sidney Broome

Curiosidades

Orson Welles se comprometeu a fazer o filme, quando precisou de dinheiro para continuar com seu show musical (com músicas de Cole Porter) sobre a obra de Júlio Verne, "A volta ao mundo em 80 dias" (1946). Seu parceiro Mike Todd (que depois realizaria o filme homônimo em 1956) saira do projeto, deixando Welles sozinho. Quem lhe deu o dinheiro restante foi o presidente da Columbia Pictures da época, Harry Cohn.[1]. Cohn detestou o filme quando o viu pela primeira vez.
Muitos acharam as cenas de assassinato inspiradas no ocorrido no caso da Black Dahlia (1947), quando a mulher Elizabeth Short (apelidada de Dália Negra) foi encontrada morta e mutilada.
A estrela do filme, Rita Hayworth, famosa pelos longos cachos ruivos, causou polêmica quando atendeu o pedido de Welles e apareceu de cabelos curtos e loiros no papel de Elza.
O filme teve locações em São Francisco: Salsalito, no teatro de Chinatown, no Steinhart Aquarium, no Golden Gate Park e em Playland (onde foi feita a cena dos espelhos). Há também cenas em Acapulco.
Na sua narração, o personagem de Welles faz referências aos pescadores do Brasil (Welles os havia conhecido em 1942). Vinícius de Moraes, então diplomata do Brasil, esteve no set de filmagem em 1947, acompanhado do jornalista brasileiro Alex Viany.

Apocalypse Now

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Apocalypse Now
Apocalypse Now (PT/BR)
Estados Unidos
1979 ı cor ı 153 min
Direção
Francis Ford Coppola
Elenco
Martin SheenMarlon BrandoRobert DuvallDennis Hopper
Roteiro/Guião
John MiliusFrancis Ford Coppola
Género drama de guerra
Idioma
inglês / francês / vietnamita / khmer


Apocalypse Now é um filme estadunidense de 1979, do gênero drama de guerra, realizado por Francis Ford Coppola, baseado no livro Heart of Darkness de Joseph Conrad.
Sinopse

Em plena Guerra do Vietnã, um alto comando do exército americano designa o capitão Willard para matar o coronel Kurtz no interior da selva do Camboja.
Subindo o rio num barco de patrulha, e escoltado por quatro soldados, Willard depara-se com situações inacreditáveis e absurdas geradas pela guerra enquanto examina os documentos a respeito do coronel. Ao chegar ao seu destino, percebe que os nativos adoram Kurtz como a um deus, e terá de decidir se cumpre ou não a sua missão.
O Filme tem duas versões, a segunda feita em 2001, chama-se "Apocalypse Now Redux" e tem 197 minutos, são 44 minutos a mais de cenas adicionais. Está versão foi reeditada pelo próprio Francis Ford Coppola.


Elenco

Marlon Brando .... coronel Walter E. Kurtz
Martin Sheen .... capitão Benjamin L. Willard
Robert Duvall .... tenente-coronel Bill Kilgore
Frederic Forrest .... Jay 'Chef' Hicks
Sam Bottoms .... Lance B. Johnson
Laurence Fishburne .... Tyrone 'Clean' Miller
Albert Hall ... . chefe Phillips
Harrison Ford .... coronel Lucas
Dennis Hopper .... fotojornalista


Referência bibliográfica

O filme é baseado na obra Heart of Darkness, de Joseph Conrad. Nesse livro, o alter-ego de Conrad, Marlow, curioso das terras inexploradas ou quase-inexploradas da África, resolve empregar-se numa companhia belga de extração de marfim. Uma vez no Congo, decepciona-se com o tratamento desumano dispensado aos nativos pelos colonizadores, e com o estado de abandono da colônia. É designado, então, para acompanhar o grupo que partirá em busca de Kurtz, um homem cheio de ideais humanitários, dotado de excepcionais qualidades intelectuais e artísticas, que há meses não manda notícias de si (nem do marfim). Tanto no filme quanto no livro, Kurtz parece ser o retrato da falência do humanitarismo sob interesses ambiciosos e egoístas.


Principais prêmios e nomeações

Oscar 1980 (EUA)
Ganhou nas categorias de melhores efeitos especiais (Vittorio Storaro) e melhor som (Walter Murch, Mark Berger, Richard Beggs e Nathan Boxer).
Nomeado nas categorias de melhor fotografia, melhor filme - drama, melhor actor secundário (Robert Duvall), melhor realizador/diretor (Francis Ford Coppola) e melhor edição (Lisa Fruchtman, Gerald B. Greenberg, Richard Marks e Walter Murch)

Festival de Cannes 1979 (França)

Recebeu a Palma de Ouro e o Prêmio FIPRESCI.

Globo de Ouro 1980 (EUA)
Ganhou nas categorias de melhor realizador/diretor (Francis Ford Coppola), melhor actor secundário (Robert Duvall), melhor argumento original (Carmine Coppola e Francis Ford Coppola)
Academia Japonesa de Cinema 1981 (Japão)
Indicado na categoria de melhor filme estrangeiro.

BAFTA 1980 (Reino Unido)
Venceu nas categorias de melhor direção e melhor ator coadjuvante (Robert Duvall).
Indicado nas categorias de melhor ator (Martin Sheen), melhor fotografia, melhor edição, melhor filme, melhor desenho de produção e melhor trilha sonora.
Indicado ao Prêmio Anthony Asquith para música de filme.

Grande Prêmio BR do Cinema Brasileiro 2002 (Brasil)
Indicado na categoria de melhor filme estrangeiro.

Prêmio César 1980 (França)
Indicado na categoria de melhor filme estrangeiro.

Prêmio David di Donatello 1980 (Itália)
Venceu na categoria de melhor diretor - filme estrangeiro.

Curiosidades
  • Joseph Conrad esteve no interior do Congo Belga, trabalhando para uma empresa de exploração de marfim. Mas não é certo que tenha encontrado o Sr. Kurtz.
  • As filmagens de Apocalipse Now! deram origem ao filme O Apocalipse de um cineasta (1991), a que cabe a célebre frase de Kurtz: "O horror! O horror!"
  • "Mistah Kurtz, he dead" é a notícia dada por um nativo, no livro de Conrad. Essa mesma frase serve de epígrafe ao poema The Waste Land, de T. S. Eliot.
  • O poema que o Coronel Kurtz lê, na presença de Willard, é The Hollow Men, de T.S. Eliot.
  • Uma tomada de câmera revela que The Golden Bough era um dos livros preferidos do Coronel Kurtz.
  • A canção do início do filme, com cenas de um incêndio na floresta, provocado por um ataque estadunidense de bombas napalm, sendo repetida numa versão diferente no final do filme (morte do Coronel Kurtz), é The End, um dos maiores sucessos da banda de rock The Doors.
  • Jim Morrison, vocalista da banda The Doors, cursou a escola de cinema da Universidade da Califórnia (UCLA), onde conheceu Francis Ford Coppola.
  • Numa das mais famosas cenas do filme é também utilizada A Cavalgada das Valquírias, de Richard Wagner.
  • Marlon Brando, que aparece somente na parte final do filme, exigiu que seu personagem fosse mostrado somente em tomadas escuras, a fim de disfarçar a obesidade, o que acabou dando ao seu personagem, o Coronel Kurtz, um ar sombrio, enigmático.
  • O ator Martin Sheen sofreu um enfarte durante as filmagens.
  • Coppola demoraria três anos para finalizar o filme, que foi iniciado em 1976.
  • Copolla ameaçou suicidar-se por várias vezes durante as filmagens, que foram todas feitas nas Filipinas apesar da história se passar no Vietnã.
  • Laurence Fishburne mentiu a idade para participar do filme, ele tinha apenas 14 anos.

Citizen Kane (Cidadão Kane)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Citizen Kane
O mundo a seus pés (PT)
Cidadão Kane (BR)
Estados Unidos
1941 p&b ı 119 min
Direção Orson Welles
Elenco Joseph CottenOrson Welles
Roteiro/Guião Herman J. Mankiewicz / Orson Welles
Género drama / mistério
Idioma inglês

Citizen Kane (br: Cidadão Kane / pt: O Mundo a Seus Pés) é um filme Norte-americano de 1941, do gênero drama, dirigido por Orson Welles.
O filme é tido pelo American Film Institute como o maior de todos os tempos .

Sinopse

Cidadão Kane é supostamente baseado na vida do magnata do jornalismo William Randolph Hearst (publicamente, Welles negava), e conta a história de Charles Foster Kane, um menino pobre que acaba se tornando um dos homens mais ricos do mundo. O filme inicia com a sua morte, quando se pronuncia a palavra Rosebud, que acaba levando um jornalista a investigar a vida de Kane para descobrir o sentido da palavra. Entrevistando pessoas do passado de Kane, o jornalista mergulha na vida de um homem solitário, que desde a infância é obrigado a seguir a vontade alheia. Ninguém a seu redor importa-se com Kane, que busca por meio da aquisição de bens e pessoas encontrar a infância perdida.
Elenco

Orson Welles, diretor, roteirista e protagonista de Citizen Kane
Orson Welles .... Charles Foster Kane
Joseph Cotten .... Jedediah Leland
Dorothy Comingore .... Susan Alexander
Agnes Moorehead .... srta. Mary Kane
Ruth Warrick .... Emily Norton Kane
Ray Collins .... James "Jim" W. Gettys
Erskine Sanford .... Herbert Carter
Everett Sloane .... Bernstein
William Alland .... Jerry Thompson
Paul Stewart .... Raymond
George Coulouris .... Walter Parks Thatcher
Fortunio Bonanova .... Matiste
Georgia Backus .... Bertha

Prêmios e indicações

Oscar 1942 (EUA)
Venceu na categoria de melhor roteiro original.
Indicado nas categorias de melhor ator protagonista (Orson Welles), melhor direção de arte preto-e-branco, melhor fotografia preto-e-branco, melhor diretor, melhor montagem, melhor trilha sonora, melhor filme e melhor som.

Prêmio NYFCC 1941 (New York Film Critics Circle Awards, EUA)
Venceu na categoria de melhor filme.

Curiosidades

Cidadão Kane foi o primeiro filme longa-metragem dirigido por Orson Welles, considerado um rapaz prodígio, e que havia angariado fama com suas peças de teatro e narrações radiofônicas.
O filme encontrou forte oposição por parte de William Randolph Hearst, pois ele julgava que a obra denegria sua imagem. Em realidade, havia mesmo muitos pontos coincidentes das biografias de Hearst e de Kane.
Cidadão Kane marcou sua época devido às inovações sobretudo nas técnicas narrativas e nos enquadramentos cinematográficos. O filme começa com o protagonista já morto, mudando-se a cronologia dos fatos; e a cenografia mostra pela primeira vez o teto dos ambientes.
Mesmo dirigindo outros filmes após Cidadão Kane, Orson Welles nunca mais conseguiu restabelecer sua fama a ponto de ser contratado novamente por um grande estúdio de Hollywood.
O filme tem sido considerado por grande parte da crítica especializada como o maior filme da história até o momento, figurando em primeiro lugar na lista do American Film Institute (AFI).

Ver também

Orson Welles

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Orson Welles (Kenosha, Wisconsin, 6 de maio de 1915Hollywood, 10 de outubro de 1985) foi um cineasta estadunidense.
Também foi diretor, roteirista, produtor e também actor. Iniciou a sua carreira no teatro, em Nova Iorque, em 1934.

Biografia
Órfão aos quinze anos, após a morte do seu pai (sua mãe morreu quando ainda tinha 9 anos), George Orson Welles começou a estudar pintura em 1931, primeira arte em que se envolveu. Adolescente, não via interesse nos estudos e em pouco tempo passou a atuar. Tal paixão o levou a criar sua própria companhia de teatro em 1937. Em 1938, Orson Welles produziu uma transmissão radiofônica intitulada A Guerra dos Mundos, adaptação da obra homônima de Herbert George Wells e que ficou famosa mundialmente por provocar pânico nos ouvintes, que imaginavam estar enfrentando uma invasão de extraterrestres. Um Exército que ninguém via, mas que, de acordo com a dramatização radiofónica, em tom jornalístico, acabara de desembarcar no nosso planeta. O sucesso da transmissão foi tão grande que no dia seguinte todos queriam saber quem era o responsável pela tal "pegadinha". A fama do jovem Welles começava.Welles foi casado com a atriz Rita Hayworth e tiveram a filha Rebecca. Se divorciaram em 1948.


Citizen Kane
Sua estréia no cinema, em filmes de longa metragem, ocorreu em 1941 com Citizen Kane (Em Portugal, "O Mundo a seus Pés"; no Brasil, "Cidadão Kane"), considerado pela crítica como um dos melhores filmes de todos os tempos e o mais importante dirigido por Welles.
Os elogios a Citizen Kane, originaram por três motivos:

Inovação
Welles inovou a estética do cinema com técnicas até então raríssimas nas produções cinematográficas. Algumas delas são:
Angulações de câmera (Uso de Plongée e Contra Plongée).
Exploração do campo (campo e contra-campo).
Narrativa (narrativa não linear).
Edição/Montagem (muito sofisticada para e época de sua realização, devido a não linearidade da narrativa).

Coragem
Orson Welles retratou em "Citizen Kane" a vida e a decadência de um magnata da comunicação norte-americana, baseado na história do milionário William Randolph Hearst. Esse filme foi um marco na carreira do ator. Mesmo estando pronto, "Cidadão Kane" quase não saiu, fruto de problemas com Hearst. Ele teve nove indicações para o Oscar, mas, infelizmente, venceu apenas um, o de melhor roteiro original. Sua coragem de realizar esta obra prima acabou resultando no fechamento de muitas portas no futuro, beirando ao ostracismo no fim da vida.

Dinamismo
Foi diretor, co-roteirista, produtor e ator em "Citizen Kane". O que é surpreendente, pois no cinema o acúmulo de funções acaba influenciando de maneira negativa no resultado final. Mas no caso de Welles surgiu uma obra completamente à frente do seu tempo.

Pós Citizen Kane
Logo após "Citizen Kane", Welles passou uma temporada no Brasil, onde pretendia filmar o famoso carnaval carioca para acrescentar ao seguimento My Friend Bonito, do documentário It's All True. Mas algo desastroso ocorreu. Sobre o fato, Welles comentou em entrevista ao crítico de cinema, André Bazin: "Era co-dirigido por mim e Norman Foster. Era uma história entre um pobre menino e seu touro. Depois fizeram outra versão, modificando todas as idéias e refazendo tudo ao modo deles. Eu tinha rodado durante três meses, mas a RKO (estúdio) me despediu. Quando retomaram a idéia não queriam saber mais nada de mim. Tampouco me pagaram nenhum tipo de direitos e atuaram como se fosse uma história original". Esse tipo de problema iria ser uma constante na carreira de Welles, que logo após o fracasso de público de A Dama de Xangai (1948) raramente conseguiria realizar um filme à sua maneira, dirigindo quase sempre em condições precárias. Para se ter um exemplo, as filmagens de Dom Quixote (1959-1972) (Don Quijote de Orson Welles) duraram mais de dez anos, e mesmo assim somente o copia do filme pode ser visto (hoje já está disponível em DVD).
Tentando continuar sua carreira, ele passou as décadas seguintes aceitando papéis de ator, no qual sua presença e voz marcante, mesmo quando as participações eram pequenas, nunca passavam sem chamar atenção. Ao voltar a Hollywood depois de uma temporada na Europa, Welles teve um de seus melhores desempenhos como ator no fime Compulsion, de 1959.
Em 1962 realizou "The Trial", filme baseado na obra " O Processo" de Franz Kafka. Welles considerou este um dos seus mais gratificantes filmes realizados. Em 1979 teve um pequeno papel no filme "The Secret Life of Nikola Tesla."
Orson Welles morreu de ataque cardíaco em sua casa em Hollywood, California em 10 de outubro de 1985, aos 70 anos, e, segundo a lenda, teria feito o seguinte comentário sobre sua profissão antes de morrer: "Esse é o maior trem elétrico que um menino já teve." Seu último trabalho foi dublando a voz do planeta Unicron no desenho animado de longa metragem de 1986 The Transformers: The Movie.


Filmografia
Curta

  • The Hearts of Age (1934)

Longas