domingo, 5 de abril de 2009

Metropolis , 1927

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Metropolis
Metrópolis (PT/BR)
Alemanha
1927 ı pb ı 153 min
Direção Fritz Lang
Elenco Alfred AbelGustav FröhlichBrigitte HelmRudolf Klein-Rogge
Roteiro/Guião Fritz LangThea von Harbou
Género ficção científica
Idioma mudo (alemão)

Metropolis (conhecido no Brasil e em Portugal como Metrópolis) é um filme alemão de ficção científica produzido em 1927, realizado pelo cineasta austríaco Fritz Lang. Foi, à época, a mais cara produção até então filmada na Europa, e é considerado por especialistas um dos grandes expoentes do expressionismo alemão. O roteiro, baseado em romance de Thea von Harbou, foi escrito por ela, em parceria com Lang.

Enredo
O enredo é ambientado no século XXI, numa grande cidade governada autocráticamente por um poderoso empresário. Os seus colaboradores constituem a classe privilegiada, vivendo em um jardim idílico, como Freder, único herdeiro do dirigente de Metropolis.
Os trabalhadores, ao contrário, são escravizados pelas máquinas, e condenados a viver e trabalhar em galerias no subsolo. Em meio à miséria dos operários, uma jovem, Maria, se destaca, exortando os trabalhadores a se organizarem para reivindicar seus direitos através de um escolhido que virá para os representar.
Através de cenas de forte expressão visual, com o recurso a efeitos especiais, algumas se tornaram clássicas, como a panorâmica da cidade com os seus veículos voadores e passagens suspensas. Alusões bíblicas, mistério, ação e romance, completam o leque que envolve o público e o mantém em suspense até ao final.
À época, Metropolis impressionou tanto Hitler que, quando ele chegou ao poder, solicitou ao Ministro Goebbels que abordasse Lang, convidando-o a fazer filmes para o partido nazista. Enquanto Thea Von Harbou, sua esposa à época, mergulhou no projeto, Lang evadiu-se para Paris, onde chegou a produzir filmes de conteúdo antinazista, passando-se posteriormente para os Estados Unidos, onde faleceu.
A obra demonstra uma preocupação crítica com a mecanização da vida industrial nos grandes centros urbanos, questionando a importância do sentimento humano, perdido no processo. Como pano de fundo, a valorização da cultura, expressa no filme através da tecnologia e, principalmente, da arquitectura. O ponto alto do filme e grande mote é, sem dúvida, o final - onde a metáfora O mediador entre a cabeça e as mãos deve ser o coração! se concretiza no simbólico aperto de mão mediado por Freder entre Grot (líder dos trabalhores) e Jon Fredersen - o empresário.

Elenco principal
Alfred Abel...Joh Fredersen
Brigitte Helm...Maria / Andróide (Maschinenmensch)
Gustav Fröhlich...Freder Fredersen
Rudolf Klein-Rogge...Rotwang, o inventor
Theodor Loos...Josephat / Joseph
Fritz Rasp
Erwin Biswanger...Georgy, Trabalhador n°11811
Heinrich George
Hanns Leo Reich
Heinrich Gotho...Mestre de Cerimônia

Curiosidades

Uso do chamado efeito Schufftan no filme de Fritz Lang.
A composição da torre de Metropolis foi inspirada na obra "Torre de Babel" do pintor flamengo Pieter Brueghel, do século XVI. A máscara da ginóide foi inspirada nos trabalhos dos escultores Oscar Schelmmer e Rudolf Belling.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Metropolis_(filme)"

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